Michael DePue, Vice President
Atkins
Setor: administração pública
Departamento: múltiplos
Região: América do Norte
Após a passagem dos furacões Irma e Maria, a Atkins, uma empresa terceirizada da FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências), adotou o Alteryx para combinar sistemas de informação geográfica (SIG) e conjuntos de dados em tabelas para avaliar a dimensão dos danos estruturais. O modelo foi atualizado e revisado diariamente para aprimorar a qualidade das previsões, permitindo economizar milhares de horas de trabalho de campo, além de ampliar os esforços para a recuperação e reconstrução de Porto Rico e das Ilhas Virgens Americanas. Ilhas Virgens Americanas.
Michael DePue
Vice-presidente
Atkins
Após a passagem dos furacões Irma e Maria, a FEMA teve que inspecionar todas as edificações atingidas em áreas com risco de inundações para determinar se os danos eram acima de 50%. No passado, isso era um processo desgastante que demandava uma equipe de duas a três pessoas durante uma hora para realizar vistorias em cada estrutura afetada. Essa operação, no entanto, era uma tarefa impossível devido à dimensão do desastre. Com o processo tradicional, levaríamos alguns anos para revistar todos os locais.
A estratégia foi utilizar o Alteryx para estimar os prejuízos e danos estruturais, priorizar regiões que ainda precisavam de algum tipo de fiscalização e, finalmente, reduzir o número total de vistorias presenciais para acelerar o processo de recuperação. Para calcular os estragos, eles aplicaram o Alteryx ao combinar vários conjuntos de dados com as variáveis a seguir:
A Atkins determinou que precisava enviar três equipes funcionais para o campo rapidamente. O primeiro grupo utilizou um sistema de informação geográfica (SIG) para identificar a localização das estruturas danificadas. O segundo time coletou informações sobre as construções, e o terceiro construiu o modelo analítico no Alteryx.
Esse modelo era alimentado por múltiplas fontes de dados. As equipes acessavam informações da União Europeia, da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), do Serviço Nacional de Meteorologia, da FEMA e do Corpo de Engenheiros do Exército. Os arquivos eram armazenados em uma série de formatos, que exigiam a limpeza antes da combinação, além da criação de indicadores entre os conjuntos de dados. O Alteryx solucionou todos esses desafios.
A equipe da Atkins decidiu empregar o modelo de árvore de regressão reforçado no Alteryx. O departamento de engenharia adorou o resultado, pois além de exibir todas as variáveis, destacava também as mais relevantes. Enquanto algumas eram óbvias, como características da construção e tipo de telhado, outras não estavam previstas. Os funcionários conseguiram visualizar as relações entre os parâmetros e coletar dados adicionais caso descobrissem outros elementos.
Conforme eles se aprofundaram na análise, começaram a perceber aspectos menos intuitivos. Como por exemplo, regiões situadas a nordeste e noroeste das linhas de cumeada haviam sofrido prejuízos ainda maiores. Os engenheiros da empresa sabiam sobre os impactos ambientais nas montanhas. É um fator muito conhecido na engenharia eólica, mas algo que teria sido quase impossível de calcular considerando o tempo disponível. O modelo desempenhou um papel fundamental para ilustrar essa informação.
No final da jornada, o que tudo isso significou? Esse projeto ajudou a acelerar a recuperação para mais de 100 mil pessoas. Ele eliminou um obstáculo significativo para a reconstrução das áreas atingidas, além de fornecer informações essenciais para as comunidades iniciar o processo de maneira eficaz.
Quase 146 mil estruturas foram avaliadas, incluindo cerca de 30 mil que exigiam inspeções no local. Dessa forma, descobrimos que apenas 21% do total precisava de novas vistorias, economizando dezenas de milhões de dólares com o esforço emergencial. Também foi possível reduzir anos em termos do tempo necessário para a reconstrução de algumas comunidades. Tudo isso se tornou realidade graças aos resultados alcançados com o Alteryx.